Em 2024, o Brasil enfrentou um aumento de 400% nos casos em comparação ao ano anterior, totalizando cerca de 6,5 milhões de infecções até outubro. O coeficiente de incidência foi alarmante, atingindo 3.221,7 por 100 mil habitantes, configurando uma epidemia segundo critérios da OMS.
Principais Sintomas da Dengue
Os sintomas mais comuns incluem:
- Febre alta súbita;
- Dor atrás dos olhos;
- Dores musculares e nas articulações;
- Náuseas e vômitos;
- Manchas vermelhas na pele.
Casos graves podem apresentar hemorragias e falência de órgãos, necessitando de atenção médica imediata.
Medidas de Combate e Prevenção
- Eliminação de criadouros: Remover água parada em recipientes como pneus, vasos e garrafas.
- Uso de repelentes: Especialmente em áreas de alta incidência.
- Tela e mosquiteiros: Para proteger ambientes domésticos.
- Vacinação: A inclusão da vacina contra dengue no Programa Nacional de Imunizações pode ser um avanço importante.
- Campanhas educativas: Focadas na conscientização da população sobre os riscos e medidas de prevenção.
Importância de Combater a Dengue
A dengue não apenas sobrecarrega o sistema de saúde, mas também afeta a qualidade de vida da população e a economia devido ao absenteísmo no trabalho e na escola. O engajamento de todos é essencial para reduzir o impacto dessa epidemia.
Possíveis Sequelas da Dengue
Embora muitas pessoas se recuperem da dengue sem complicações, algumas podem sofrer sequelas a curto e longo prazo, especialmente após casos graves. As principais incluem:
- Dores Crônicas: Dores musculares e articulares podem persistir por meses, impactando a mobilidade e a qualidade de vida.
- Fadiga Prolongada: Sensação de cansaço extremo que pode durar semanas, dificultando atividades diárias.
- Alterações Hepáticas: Em casos graves, a dengue pode causar inflamação do fígado, o que requer acompanhamento médico contínuo.
- Síndrome do Choque da Dengue: Casos severos podem levar a hemorragias internas e danos a órgãos, aumentando a necessidade de reabilitação prolongada.
- Comprometimento Neurológico: Embora raro, a dengue pode causar encefalite, paralisia ou até perda de memória.
Tratamentos Disponíveis
Não há tratamento antiviral específico para a dengue. As intervenções são voltadas para aliviar os sintomas e prevenir complicações. Os principais tratamentos incluem:
- Hidratação Intensiva: Essencial para prevenir desidratação e complicações graves, especialmente em casos de dengue hemorrágica.
- Analgésicos e Antitérmicos: Como paracetamol, para controle de febre e dores. É contraindicado o uso de anti-inflamatórios como o ácido acetilsalicílico (aspirina), que pode aumentar o risco de sangramentos.
- Monitoramento Clínico: Para identificar sinais de agravamento, como sangramentos, queda brusca da pressão arterial ou dor abdominal intensa.
- Transfusão de Plaquetas: Em casos de dengue hemorrágica, quando o nível de plaquetas cai perigosamente.
- Reabilitação Pós-Doença: Pode incluir fisioterapia para recuperação de dores musculares e articulares persistentes.
Prevenção das Sequelas
- Acompanhamento Médico Regular: Após o diagnóstico, é importante realizar exames de acompanhamento para avaliar possíveis complicações.
- Reforço Nutricional: Uma alimentação balanceada pode ajudar na recuperação e no fortalecimento do sistema imunológico.
- Repouso Adequado: Essencial para permitir que o corpo se recupere completamente.
A dengue exige atenção coletiva e individual para evitar complicações. A prevenção, aliada ao diagnóstico e tratamento precoces, é a melhor forma de reduzir o impacto da doença.
Para mais informações sobre a dengue e como se proteger, acesse os portais oficiais de saúde do governo.